16 de março de 2014
JORNADA 22 (2013/2014) - 14/03
ESTÁDIO: Pavilhão José Régio | DATA: 14 de Março, 20h30
BRANCOS: Hélder, Rui, Mike, Zé Pedro, Coelho, Sebastião
AZUIS: Né (GR), Sérgio, Helder, Guilherme, Parente, Ivo, Donato
Depois de algumas vitórias dos brancos, eis que os azuis voltam às conquistas.
Com muitas alterações nos convocados as equipas entraram em campo (mais uma vez) fora de horas.
Houve um período de aquecimento com o GR azul a fazer uma perninha (porque com a lombalgia é dificil fazer as duas).
Os azuis tomaram a frente do marcador e rapidamente assumiram o jogo com um parcial de 3-1. A partir daqui houve mais equilíbrio.
Os azuis contaram com o Né na baliza (mais uma grande exibição que dificultou a vida aos brancos), que ia fazendo algumas incursões (qual Higita) no meio campo branco, conseguindo até um golo depois de várias tabelas com os jogadores da sua equipa.
Sérgio, um dos motores da equipa, com vários remates fortes (alguns deles, que nem fortes eram mas que conseguiam chegar ao fundo das redes, tal era a sugestão do(s) GR brancos).
Helder, sempre a gerir o meio-campo dos azuis. Algumas mãos-na-bola ou bola-na-mão mas que apenas contou uma a merecer penalização.
Ivo, anda muito intervenvido. Faz algumas tentativas pela linha lateral e quando não se aventura a correr, faz aqueles lançamentos característicos com a bica para as costas da defesa contrária.
Guilherme, digam o que disserem (apesar de uma ou outra falha - como todos), é um dos mais certos na defesa. Não costuma complicar. Está quase sempre lá. Quando não chega para cortar, costuma fazer frente aos adversários impedindo-os de fazer bem as jogadas.
Parente, o que evoluiu este jogador. Está muito mais "acutilante". Já não e "só" o jogador oportunista nas costas dos defesas brancos. A defender, está mais "duro", talvez sem aspas, devido a alguns lances mais tenazes. Em termos de entrega, nada de negativo a acrescentar.
Donato, o sétimo elemento da equipa, é o homem do ataque. Quando a bola lá chega, seja pelo ar (cabeceia com perigo), ou seja pelo chão, este jogador joga muito bem de costas para a baliza e, quando se vira, os remates fortes também são armas com que os azuis lutam contra os brancos.
Relativamente aos brancos, as coisas foram mais esforçadas mas, apesar da derrota, bem conseguidas.
A equipa branca, sofre muitas alterações mas mantém o querer.
O Rui, é talvez dos jogadores para quem é mais difícil jogar. A "trabalhar" numa equipa onde normalmente não joga, só com muita vontade se consegue integrar no jogo. A forma como alguns brancos lhe passam (mal) a bola (principalmente eu, que falhei uns cinco passes para ele), torna o jogo dele mais difícil. No entanto, luta, defende e ataca como se os brancos fossem a sua equipa desde sempre.
O Zé Pedro, andou mais pelo meio-campo mas mesmo assim conseguiu concretizar numa baliza em que o GR o conhece bem e lhe sai rapidamente aos pés. Contudo, depois de uma hora, mostra algum cansaço mas não desiste, ainda que com menos intensidade.
O Coelho, não sabe jogar mal. quando se sentiu mais cansado, ajudou na baliza. Quando estava na sua plena força, inventou inúmeros lances para chegar à baliza contrária. É daqueles que mesmo com pouco pulmão, mostra tudo com o coração (fod... que poeta).
O Hélder (eu - até parece mal falar de mim, mas cá vai). Quer mais com o cérebro e com o coração do que as pernas e o coração aguentam mas lá foi tentando. Nos lances de ataque, depois de falhar dois golos certos, redimiu-se apanhando o "tique" do GR. Nos lançamentos longos esteve uma nódoa. Na defesa, fez o que pôde.
O Mike, BOM REGRESSO!!! De camisola amarela vestida, tinha tudo para sair na frente a rasgar e foi o que fez. A partir da defesa ia mostrando a vontade que já tínhamos saudades. O Mike com os seus lances acrobáticos voltou. Há uma jogada que fica na retina - fintou cerca de 4 elementos dos azuis e concretizou um remate à meia volta de belo efeito. Apesar de não ter marcado nesse lance, os adeptos mostraram o carinho que sentem por este jogador começando a entoar o seu nome no estádio...
O Sebastião, encostado à direita do ataque dos brancos caiu algumas vezes nas malhas da teia da defesa azul. Ainda assim, ainda concretizou e fez o gosto ao pé algumas vezes. Quando se fixou na baliza, o melhor dos seus lançamentos com a mão (qual pólo qual quê), eram melhores do que as tentativas anteriores que haviam sido feitas com o pé por parte dos seus parceiros de equipa.
Com uma equipa com 7 jogadores (contando com um sempre a rodar), e outra com 6 o jogo até foi competitivo.
O resultado final demonstra a capacidade que os brancos tiveram para recuperar de uma desvantagem inicial.
No final, ainda se jogaram mais 5 minutos de compensação, tal era a vontade.
A vitória sorriu aos azuis mas podia ter pendido para os brancos. Não podem vencer sempre os mesmos e no Bola à sexta, costuma haver democracia.
GANHARAM OS AZUIS!
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