ESTÁDIO: Pavilhão José Régio | DATA: 28 de Fevereiro, 20h30
BRANCOS: Chicha (GR), Juba, Zé Pedro, Hélder, Flávio, Rui
AZUIS: Né (GR), Coelho, Helder, Guilherme, Parente, Donato
O Bola à sexta (Quadrado ao Sábado, segundo Paulo Fonseca), regressou à casa mãe depois de duas jornadas de jogos fora. Primeiro no especial Sábado Matrix e depois no especial Ovo de Páscoa.
Este jogo esperava-se mais táctico que o habitual, já que durante a semana, houve provocações e insinuações na imprensa.
Um elemento (e apenas um elemento) pôs em causa a "verdade desportiva" que se vive neste grupo roçando, por vezes a inconveniência (mas este relato não tem nem deve servir para moralismos - já que não é esse o propósito). O equilíbrio das equipas foi o tema forte da semana mas quando a equipa desse elemento estava claramente "ao ataque", tudo serenou ainda antes do apito inicial.
O jogo começou com ligeiro atraso e com alguma estranheza em ver alguns elementos com equipamentos diferentes do habitual.
Como esta análise é feita à posteriori, fica mais clara a seguinte expressão: duas equipas, com os mesmo elementos mas UMA (azul) com um GR, UM defesa e QUATRO avançados. A outra equipa (branca) alinhava com um GR, QUATRO defesa e UM avançado.
ISTO É QUE DEVE SER EQUILIBRADO!!!
Em termos de jogo jogado, os brancos com claro pendor defensivo devido às características dos seus jogadores contou com o Flávio muito empenhado em transportar jogo e com o Zé Pedro a aguentar bem os minutos iniciais. Contou com o Juba a fazer de box-to-box e com o Rui e o Hélder (mais fixos) na defesa. O Chicha, regressado à baliza ia fazendo (adiando a derrota) o melhor possível (e que grandes defesas fez).
Os azuis, que contavam com o Né na baliza (que também se dá bem entre os postes). Tinha o Guilherme quase sempre muito certo na defesa. Contava depois com 4 elementos atacantes. O Helder (o melhor jogador que passou em todas as equipas que já jogaram naquele estádio). Este é o jogador chave do bola à sexta, que mesmo quando não vem jogar corre mais do que os restantes todos juntos mas que neste jogo "não queria correr muito"... Foi um jogador que se sentiu bem a fazer de box-to-box, já que tinha uma equipa MUITO equilibrada. Tinham ainda o Coelho (Ricardo Martins), a jogar na linha mais avançada e que fazia com que todo o jogo azul passasse por si. O Donato, já nos habituou às constantes jogadas concretizadas com fortes remates (mas que iam saindo ao lado ou que eram defendidos pelo GR branco). Por fim, mas não menos importante, o Parente com - talvez - o melhor jogo no Bola à Sexta (sem ironia). Muito trabalhador na frente de ataque e sempre em constantes movimentações.
Contudo, apesar do que foi referido atrás, os Brancos entraram no jogo de uma forma muito concentrada. O golos surgiram muito, muito tarde.
O marcador foi inaugurado já com meia hora de jogo. O segundo golo do jogo, também para os Brancos, surgiu pouco depois.
Com o 2-0 a favor dos brancos, cabia aos azuis lutar por mais remates e mais concretizações.
Num jogo muito disputado no meio campo com bola cá, bola lá, os azuis foram recuperando da desvantagem no jogo.
Os brancos ia cedendo em termos físicos mas o querer ainda era muito.
O jogo atingiu os 3-3 com uma hora corrida!!!
Este dado ilustra o quão disputado foi o jogo.
A partir desta altura e resultado de um lance fortuito entre o Zé e o Coelho, houve mudanças na equipa azul. Deu-se a troca do GR - Né, que veio para a frente (até parece que tinham poucos avançados) com o Coelho que, lesionado num tornozelo, assumiu a posição entre os postes.
Numa altura em que os brancos deveriam apostar mais nos remates de meia distância, eram os azuis a ter mais bola.
A pausa momentânea aquando a lesão do Coelho, mexeu negativamente com a equipa branca e a quebra física acentuou-se.
O jogo caminhava para o fim e os azuis conseguiram dar a volta ao marcador, recuperando de uma desvantagem de 2-3 para um resultado final de 7-4.
NOTA FINAL (da responsabilidade exclusiva do relator): um dos melhores jogos. Muito disputado, com duas equipas muito concentradas até à lesão do Coelho.
GANHARAM OS AZUIS!
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